Como escolher um misturador ideal para seu ambiente de produção?

O que saber antes de comprar um misturador? Conheça as principais funções, tipos de motores, modelos mais utilizados no Brasil e hélices pa dissipação da massa.

Em resumo:

• 1º Escolher o misturador adequado envolve analisar a natureza dos materiais a serem processados, o volume de produção e o nível de homogeneização necessário.

• 2º Misturas mais delicadas podem exigir um processo mais suave e controlado, enquanto misturas intensas, como aquelas com alta viscosidade ou sólidos em suspensão, demandam equipamentos mais robustos e potentes.

• 3º Neste post apresentamos todas as informações que precisa saber antes de comprar um misturador industrial. 

O que considerar antes de escolher um misturador industrial.

A escolha de um equipamento de mistura industrial exige a consideração de diversos fatores. Para evitar erros, destacamos 10 elementos cruciais:

• Vida útil e a frequência de manutenção.
• Definir a principal função do equipanento.
• Custo do consumo de energia em KW/h.
• Tempo de inatividade do equipamento.
• Equipamento possui descarga rápida e total.
• Qual é o retorno dos custos de investimento.
• O número de lotes por hora (para misturadores por batelada).
• Como é a integração com dosadores durante o processo.
• Qual é o tempo levado no processo de mistura.
• Respeita a segurança mínima do operador.

ATENÇÃO: É fundamental que o equipamento atenda as normas da ANVISA, NR12, FDA, EHEDG, GMP – necessárias para manipulação de fármacos, cosméticos [maiores indústrias de cosméticos do Brasil] e alimentos. 

Tipos de Motores e consumo de amparagem

A escolha do motor certo [principais fábricas de motores do Brasil] para um misturador industrial é fundamental para garantir o desempenho e a durabilidade do equipamento. A potência, geralmente expressa em cavalos de vapor (CV ou HP), é um dos principais fatores a serem considerados, mas não o único. Também tem o número de pólos, consumo de amparagem, modelo de carcaça, tipo de flange para acoplamento.

Outros aspectos como o tipo de carga, a frequência de uso, aquecimento e o ambiente de trabalho também influenciam essa decisão. É fundamntal verificar a compatibilidade do motor com o redutor e outros componentes técnicos. 

Fatores a serem considerados na escolha do motor:

• Tipo de carga: Materiais a serem misturados (sólidos, líquidos).
• Frequência de uso: Trabalho contínuo ou intermitente, horas de operação.
• Ambiente de trabalho: Temperatura, umidade, presença de químicos.
• Tensão elétrica disponível: Trifásico ou monofásico.
• Requisitos de partida: Necessidade de alto torque para materiais viscosos.
• Eficiência energética: Reduzir custos de operação e impacto ambiental.
• Nível de ruído: Em ambientes com pessoas terá menor ruído.
• Manutenção: Facilidade de acesso a troca de peças.

Para aplicações químicas industriais [maiores indústrias químicas do Brasil] que exigem alta performance, os motores trifásicos de 4 polos e 1750 rpm são a solução ideal, proporcionando um balance perfeito entre potência e velocidade.

1. Motores Elétricos Trifásicos:
São os mais utilizados em aplicações industriais devido à sua alta eficiência, torque e durabilidade. Funcionam com três fases de energia elétrica.
Aplicações: Misturadores de alta viscosidade, grandes volumes e operações contínuas.
Vantagens: Alto torque de partida, ampla faixa de velocidade, fácil controle e manutenção.
Desvantagens: Requerem instalação elétrica trifásica, maior custo inicial.

2. Motores Elétricos Monofásicos:
Funcionam com uma única fase de energia elétrica e são mais simples e baratos que os trifásicos.
Aplicações: Misturadores de baixa viscosidade, pequenos volumes e uso intermitente.
Vantagens: Fácil instalação, baixo custo, ampla disponibilidade.
Desvantagens: Menor torque de partida, menor eficiência, limitação de potência.

Quais as principais funções dos misturadores?

A função principal de um misturador industrial é promover a homogeneização e a dispersão de materiais, garantindo a uniformidade da mistura final. Em alguns casos, ele também pode ser utilizado para induzir reações químicas entre componentes de diferentes propriedades físicas.

Essa versatilidade permite trabalhar com uma ampla variedade de materiais, desde líquidos miscíveis até suspensões complexas que envolvem sólidos e gases.

• Mistura de líquidos miscíveis (como água e solventes)

• Dispersão de líquidos imiscíveis (como óleo e água)

• Mistura de líquidos com sólidos (pastas, suspensões e soluções espessas)

• Dispersão de gases em líquidos (aeração e oxigenação)

• Mistura de pós secos (misturas homogêneas de pós e granulados)

• Manutenção de sólidos em suspensão (prevenindo a sedimentação)

• Redução de aglomerados de partículas (desaglomerando materiais)

• Facilitação da transferência de calor e/ou massa (otimizando reações térmicas e químicas)

• Aceleração de reações químicas (proporcionando um ambiente adequado para reações eficientes).

Modelos de Misturadores: Qual escolher?

A escolha do misturador ideal depende das características do material a ser processado e do resultado desejado. Cada misturador possui características únicas que influenciam a eficiência da mistura:

• Formato do corpo: Horizontal, vertical, Y, V ou duplo cone, determinando o movimento dos materiais.
• Rotação: Alguns modelos rotacionam, outros permanecem estáticos, dependendo da aplicação.
• Tipo de pá: Inclinadas, curvas, hélice, âncora, disco, etc., adaptadas a diferentes viscosidades e materiais.

A diversidade de modelos permite:

• Misturar líquidos de diferentes viscosidades.
• Emulsificar e homogeneizar soluções.
• Dispersar sólidos em líquidos.

10 Modelos Mais Comuns: