Como fazer a manutenção preventiva do seu agitador mecânico?
Seu laboratório busca excelência? Então a manutenção de equipamentos precisa ser uma prioridade. Mais do que uma rotina, ela é a chave para garantir resultados confiáveis, segurança para todos e a longevidade de seus investimentos.
Em setores exigentes como controle de qualidade, pesquisa, cosméticos, farmacêuticos e químicos, a precisão é tudo. Entenda agora por que a manutenção é um pilar estratégico e essencial para o sucesso do seu laboratório.

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1 – Cuidados básicos com a manutenção:
A primeira coisa que deve ser feita para manter uma boa conservação do equipamento, seria limpar o seu agitador a cada uso. Para fazer esse processo primeiro deve-se: desligar e desconectar o equipamento. Isso previne acidentes, riscos de choque com cargas elétricas ou até mesmo danos ao agitador.
Depois, remova e higienize a hélice, a haste e outras partes em contato com o líquido, usando detergente neutro diluído em água morna e esponjas ou panos macios.
Evite o acúmulo de resíduos que possam causar corrosão. Em casos de contaminação intensa ou falha operacional, realiza-se a manutenção corretiva: desmonte o agitador para inspeção, substitua ou repare peças desgastadas (rolamentos, mancais, vedações etc.) conforme necessidade.
Ao fim de cada limpeza, seque completamente todos os componentes e só então reconecte o equipamento. Abaixo segue uma tabela que mostra os componentes que precisam de manutenção e cada tempo a ser feito.
1.1 – Galeria de Fotos

Desencaixando a haste do mandril para evitar acúmulo de resíduos e culturas.
Afrouxando a haste do motor junto a mufa para higienização.
Retirando a haste do motor junto a mufa para limpeza fina.
Desrosquear a hélice para o desencaixe da haste do conjunto.
Retirando a rosca de fixação da haste para soltar e higienizá-la.
Retirar a hélice Pitch Blade da haste de fixação para higienização completa.
Limpar separadamente todos os itens para evitar contaminação cruzada.
Para remontar o agitador mecânico, acople o eixo do motor na mufa.

1.2 – Assista o vídeo informativo
2 – Conheça sete vantagens de fazer a manutenção preventiva
Não se trata apenas de “consertar quando quebra”. A manutenção preventiva é uma estratégia inteligente que garante a longevidade dos seus equipamentos e a integridade das suas operações. Vamos explorar os sete motivos pelos quais você não pode ignorar essa prática:
1. Precisão e reprodutibilidade dos resultados.
Imagine realizar um experimento crucial apenas para descobrir que os resultados estão distorcidos. Equipamentos descalibrados, com peças desgastadas ou mal higienizados, são a receita para análises errôneas ou inconclusivas. A manutenção preventiva entra em cena aqui, garantindo que parâmetros como velocidade, temperatura, pH e torque permaneçam dentro das especificações técnicas. É a sua garantia de que cada resultado é preciso e, mais importante, reprodutível.
2. Redução de riscos operacionais.
Laboratórios lidam com substâncias e processos que exigem cautela. A falta de inspeções periódicas em agitadores mecânicos pode levar a falhas mecânicas, curtos-circuitos, superaquecimentos e até acidentes graves, especialmente com produtos químicos perigosos. A manutenção periódica identifica desgastes prematuros, minimizando paradas abruptas e, o mais importante, protegendo a integridade do operador. Sua equipe merece um ambiente de trabalho seguro.
3. Vida útil prolongada dos equipamentos.
Investir em equipamentos laboratoriais é um compromisso financeiro significativo. A manutenção preventiva age como um seguro para esses ativos. Com um plano bem estruturado, você reduz desgastes por uso indevido, corrosão ou vibração excessiva, preservando a funcionalidade e, consequentemente, retardando a necessidade de reposição por anos. Pense nisso como um investimento inteligente que rende dividendos a longo prazo.
4. Conformidade com normas e auditorias técnicas:
No mundo regulado dos laboratórios, a conformidade não é uma opção, é uma obrigação. Normas como ISO/IEC 17025, Boas Práticas de Fabricação (BPF) e regulamentos da Anvisa exigem documentação detalhada de manutenção, calibração e rastreabilidade dos equipamentos. Negligenciar esses protocolos pode resultar em autuações, reprovação em auditorias ou até a suspensão de licenças. A manutenção preventiva te mantém à frente, garantindo que seu laboratório esteja sempre em conformidade.
5. Economia com reparos e produtividade contínua.
Ninguém gosta de ser pego de surpresa por um equipamento quebrado. Manutenções corretivas são, invariavelmente, mais caras e demoradas. Em contraste, a manutenção preventiva é planejada, menos onerosa e, crucialmente, evita interrupções inesperadas em rotinas críticas, como etapas de formulação, análise de amostras ou desenvolvimento de novos produtos. É a diferença entre um fluxo de trabalho suave e um caos dispendioso.
6. Preservação da integridade das amostras.
Suas amostras são valiosas. Agitadores contaminados, com falhas de vedação ou com regulagens imprecisas podem alterar drasticamente as características físico-químicas das substâncias manipuladas. Isso não apenas compromete a pesquisa, mas também a integridade dos lotes produzidos. A manutenção preventiva é um guardião da pureza e confiabilidade das suas amostras, assegurando que seu trabalho não seja em vão.
7. Responsabilidade técnica e imagem institucional.
Como sua empresa é vista pelo mercado e pelos seus parceiros? Empresas que negligenciam a manutenção de seus equipamentos podem transmitir uma imagem de desorganização e despreparo. Por outro lado, aquelas que demonstram controle técnico e rigor científico através de uma manutenção proativa transmitem confiabilidade e profissionalismo. Em um cenário competitivo, esses fatores são decisivos na escolha de fornecedores ou parceiros de pesquisa, fortalecendo a imagem institucional do seu laboratório.
Investir em manutenção preventiva para seus agitadores mecânicos não é um custo, mas sim um investimento estratégico. Ele protege seus equipamentos, sua equipe, seus resultados e, em última instância, a reputação do seu laboratório.
3 – Tabela de Manutenção Preventiva do Agitador
| Item Avaliado | Aspectos a Observar | Periodicidade Indicada |
|---|---|---|
| Eixo e sistema de fixação | Verificar desalinhamento, folgas laterais ou vibração irregular | A cada 30 dias |
| Rolamentos internos | Escutar ruídos incomuns, aquecimento ou travamento do giro | Mensalmente ou após 300h de operação |
| Gaxetas e vedações | Checar rachaduras, rigidez excessiva ou presença de resíduos | A cada 120 dias |
| Hélice de agitação | Analisar se há torção, oxidação ou trincas nas pás | A cada 3 meses ou ao trocar de aplicação |
| Painel e controles | Monitorar falhas no visor, picos elétricos ou perda de função | A cada parada preventiva ou trimestre |
4 – Produtos e materiais de limpeza recomendados:
Para a limpeza diária, use detergente neutro (sem abrasivos) e água limpa ou deionizada para lavar superfícies metálicas e de plástico. Utilize panos sem fiapos, esponjas macias e escovas de cerdas suaves para remover resíduos, evitando riscos e danos. Em acidentes com gorduras ou óleos, pode-se aplicar desengordurante adequado, enxaguando em seguida e secando bem.
Para componentes sensíveis (contatos elétricos, circuitos, motor) recomenda-se limpar apenas com álcool isopropílico ou álcool 70% sobre pano levemente umedecido, garantindo rápida evaporação e evitando corrosão.
Nunca imerja o motor ou partes eletrônicas em líquidos, nem use solventes agressivos (tinner, acetona etc.) que possam danificar o revestimento ou vedação dos componentes.
5 – Como montar um cronograma de manutenção de agitadores mecânicos de forma eficiente?
Agitadores mecânicos de laboratório estão sujeitos a microvibrações, desgaste gradual de componentes e instabilidade elétrica. Para evitar paradas não programadas e garantir desempenho constante, recomenda-se a adoção de um plano periódico adaptado às condições de uso.
A seguir, uma sugestão de cronograma técnico que pode ser customizado de acordo com sua operação de laboratório:
5.1 – Check-list Quinzenal
Objetivo: detecção precoce de falhas leves e avaliação superficial dos principais sistemas.
Inspeções recomendadas:
- Verificação visual da estrutura externa (oxidação, trincas, acúmulo de sujeira)
- Detecção de ruídos anormais durante o funcionamento
- Teste de resposta do painel digital (botões, display, teclas de ajuste)
- Verificação de folgas no acoplamento do eixo e na fixação da haste.
- Identificação de possíveis vazamentos em vedação ou gaxeta.
5.2 – Manutenção Anual ou Bianual
Objetivo: Deve ser feita caso apresente instalabilidade na operação. Execução de manutenção preventiva profunda e substituição de componentes sujeitos a desgaste progressivo.
Tarefas recomendadas:
- Desmontagem parcial do equipamento para inspeção interna.
- Verificação de oxidação nas pontas das hélices
- Inspecione as sapatas (pés) do equipamento regularmente. Se estiverem desgastadas, substitua-as para evitar problemas de desbalanceamento.
- Revisão do chicote elétrico e análise de conectores internos
- Inspeção do sistema de ventilação do motor (verificação de obstruções ou superaquecimento)
- Atualização de firmware e calibração do painel de controle (caso o modelo permita)
6 – Os agitadores mecânicos da Só Hélices são os mais comercializados no Brasil:
Os agitadores mecânicos da Só Hélices evitam dor de cabeça porque foram projetados para oferecer desempenho estável, sem trepidação, com controle preciso de rotação e alta durabilidade.
Disponíveis nos modelos SH-10 (analógico) e SH-15 (digital com display LCD), atendem desde tarefas básicas até processos que exigem rastreabilidade e padronização.
Além da robustez construtiva, a Só Hélices oferece suporte técnico especializado no pós-compra, com orientações de uso, manutenção preventiva e peças de reposição sob demanda — garantindo tranquilidade total para sua operação laboratorial.








