Como ajudar a velocidade periférica em misturadores industriais?
As melhores práticas para ajustar a velocidade periférica em sistemas de mistura visam otimizar a eficiência do processo, a vida útil dos equipamentos e a qualidade do produto final.
Cálculo Preciso:
Calcular a velocidade periférica (Vp) utilizando a fórmula Vp = (π * D * N) / 60, onde D é o diâmetro do impulsor e N é a velocidade de rotação, ambos nas unidades corretas.
Outra forma de expressar a fórmula é Vp=Pi X D X (rpm/6000), onde: Vp=Velocidade periférica em m/s; Pi= 3,1416; D= Diâmetro do disco dado em cm – [leia sobre velocidade periférica do disco cowles].
Otimização da mistura:
A velocidade periférica ideal garante a turbulência necessária para uma mistura homogênea, evitando zonas de baixa agitação e a sedimentação de sólidos.
O cálculo correto permite determinar a velocidade ideal para atingir a homogeneidade desejada no menor tempo possível, otimizando a produção e evitando o consumo excessivo de energia. Uma boa dispersão pode ser conseguida entre 18 m/s até 25 m/s.
Preservação dos equipamentos:
A velocidade periférica inadequada pode causar desgaste prematuro do impulsor, do motor e de outros componentes do misturador, reduzindo sua vida útil e aumentando os custos de manutenção.
A velocidade incorreta pode gerar vibrações excessivas, danificando o equipamento e causando ruídos incômodos no ambiente de trabalho, e uma velocidade excessiva pode sobrecarregar o motor, diminuindo sua vida útil e aumentando o risco de falhas.
Segurança no Trabalho:
A velocidade periférica inadequada pode gerar ruídos excessivos, prejudicando a saúde dos trabalhadores e o ambiente de trabalho. Vibrações excessivas podem causar fadiga e desconforto aos trabalhadores, além de aumentar o risco de acidentes.
Tipo de Fluido:
A viscosidade e outras propriedades do fluido influenciam a velocidade ideal para a mistura.
Geometria do Tanque:
As dimensões e o formato do tanque afetam a distribuição do fluxo e a eficiência da mistura.
Tipo de Impulsor:
Diferentes tipos de impulsores possuem características de desempenho distintas, exigindo ajustes específicos na velocidade periférica. O impulsor pode adquirir uma rotação entre 4.000 a 6.000 fpm, com uma velocidade periférica entre 18 a 25 m/s, dependendo do tipo de mistura e o objetivo para com ela.
Requisitos do Processo:
As necessidades do processo, como o grau de homogeneização desejado e o tempo de mistura, também influenciam a escolha da velocidade periférica ideal.
Tamanho e Posicionamento do Impulsor:
Um impulsor menor não gera movimento adequado, causando decantação de sólidos e aumentando o tempo de trabalho, enquanto um impulsor maior pode gerar movimento inadequado e formação de ar na mistura. A altura inadequada do impulsor (baixa demais) resulta em fluxo reduzido e formação de áreas não dispersas, enquanto uma altura excessiva permite a sedimentação de sólidos e introduz ar na mistura1. A descentralização compromete a dispersão da mistura.
Monitoramento e Ajuste:
Monitore regularmente o desempenho do sistema de mistura e ajuste a velocidade periférica conforme necessário para garantir ótimos resultados. Ajustar a velocidade periférica de forma inadequada pode acarretar diversos problemas, incluindo desgaste prematuro, sobrecarga do motor e consumo excessivo de energia. A velocidade periférica deve ser ajustada para evitar desgastes das hélices, do motor e o consumo excessivo de energia elétrica.
Se você ainda tiver dúvidas sobre velocidade periférica, fale com nossos consultores por WhatsApp: 11 98478-7001.