Conheça a tecnologia ARA-S. Ideal para potencializar a dispersão da sua fábrica de tintas.
É inegável que o Disco Cowles tem desempenhado um papel fundamental no apoio à produção pelas maiores fábricas de tintas do Brasil, sejam elas tintas imobiliárias, industriais, automotivas, flexográficas e demarcações viárias.
Especialmente no que diz respeito à dispersão de pigmentos e à quebra de aglomerados. Trata-se de uma tecnologia consagrada, que por décadas ofereceu desempenho confiável em processos com cargas de sólidos moderadas e viscosidades intermediárias.
Entretanto, com a crescente complexidade das formulações modernas e a exigência por maior eficiência energética e qualidade reprodutível, começam a surgir limitações relevantes.
Esse cenário tem impulsionado as indústrias a buscar alternativas mais modernas e eficientes, capazes de manter a robustez da dispersão, porém com menor esforço mecânico e maior controle sobre o perfil de cisalhamento.
É exatamente neste ponto que novas tecnologias, como a hélice ARA-S, surgem como uma resposta estratégica, unindo engenharia de fluxo otimizada, redução de tempo de processo e desempenho superior em condições desafiadoras.
Neste artigo, vamos te explicar:
- Por que o Disco Cowles nem sempre entrega o desempenho esperado?
- O impacto que isso causa nas fábricas de tintas.
- Conheça o novo dispersor de tintas Ara‑S.
- Quais foram os motivos para a Só Hélices criar a Ara-S.
- Como o novo design impacta diretamente a qualidade da dispersão?
1: Por que o disco cowles nem sempre entrega o desempenho esperado?
Embora seja amplamente utilizado por diversas fábricas de tintas, o disco Cowles nem sempre representa a solução mais eficiente para todos os processos de homogeneização.
Seu desempenho, apesar de satisfatório em formulações de baixa a média complexidade, pode ser limitado em cenários industriais mais exigentes.
Portanto, embora tradicional, o uso do disco Cowles deve ser avaliado com cautela diante de variáveis técnicas mais complexas, especialmente quando o objetivo é alcançar alta performance, repetibilidade e eficiência energética.
Abaixo destacamos os déficits operacionais do disco cowles:
- Desempenho comprometido em formulações com elevada densidade.
- Possui excesso de partículas sólidas em suspensão.
- Em condições de rotação excessivamente elevada do motor
- Tralhando com defletores no interior do tanque.
- Caso o tanque tenha proporções verticais acentuadas.
- Se o processo de mistura for superior a 30 minutos.
Nessas situações citadas a cima, o Disco Cowles infelizmente, não tem a performance esperada, fazendo com que as fábricas de tintas, não consigam ter resultados superiores, ou até mesmo misturas específicas.
2: Que impacto isso vem causando nas Fábricas de Tintas:
Além da perca na perfomance, produção mais lenta, aumento de gastos e menor durabilidade, o disco cowles vem apresentando uma série de impactos negativos nas fábricas de tintas, abaixo listamos alguns desses pontos negativos:
- Movimento browniano em tintas flexográficas e industriais (Falta de Homogeneização).
- Formação de coágulos na mistura de cargas minerais (Impacto muito negativo).
- Impossibilidade de quebrar o dióxido de titânio (Retrabalho na Mistura).
- Elevação da temperatura do motor durante a mistura (Podendo desarmar o motor).
- Resinas em zonas mortas dentro do tanque (Falta de mistura).
3: Conheça a nova ARA-S para dispersão de tintas:
O misturador ARA-S foi desenvolvido com aberturas centrais dispostas em diferentes ângulos de inclinação, promovendo fluxos lineares e altamente dinâmicos.
Essa configuração otimiza a intensidade do escoamento e assegura uma distribuição uniforme dos fluidos ao longo do tanque.
Projetado para integrar eficientemente as linhas de fluxo radial e axial, o ARA-S oferece ganhos significativos nos processos de homogeneização e dispersão, sem comprometer a estabilidade operacional do sistema.
Sua geometria inovadora permite reduzir a turbulência ativa em regimes de média rotação, evitando cavitações, vibrações indesejadas e desalinhamentos no fluxo.
Essa característica torna o ARA-S ideal para promover a dissolução eficaz de sólidos depositados nas regiões periféricas do tanque.
Além disso, sua ação transversal intensifica a eficiência da mistura, reduzindo o tempo de processamento ao ampliar a área útil de dissipação de massa.
A performance ideal é obtida em ciclos de 19 a 25 m/s, conforme os parâmetros do Sistema Internacional (SI) para velocidade linear de fluidos em agitação.
4: O que motivou a Só Hélices a criar a ARA-S:
Ao longo de dois anos, a Só Hélices realizou uma ampla pesquisa de campo com mais de 200 fabricantes de tintas espalhados por todo o mercado sul-americano.
O objetivo era identificar os principais entraves enfrentados na etapa mais crítica da produção: a dispersão industrial.
O resultado revelou um padrão técnico recorrente que comprometia diretamente a qualidade da dispersão, o tempo de processo e a eficiência energética dos sistemas de agitação existentes.
Os principais desafios identificados com o disco cowles foram:
- Desempenho limitado em formulações com alta densidade, dificultando a movimentação uniforme do fluido.
- Concentração elevada de carga sólida, o que compromete a dispersão e aumenta a resistência ao escoamento.
- Perda de estabilidade operacional em rotações elevadas, provocando cavitação, trepidações e variações indesejadas.
- Interferência provocada por defletores internos, que desorganizam as linhas de corrente e criam zonas mortas.
- Baixa eficiência em tanques com geometria vertical acentuada, dificultando a circulação integral do fluido.
- Processos com tempo de mistura prolongado, superiores a 30 minutos, sem ganhos proporcionais.
Essas limitações técnicas do disco cowles impactam diretamente na dispersão dos pigmentos, na incorporação de aditivos e na dissolução de sólidos, exigindo retrabalho e elevando custos operacionais de boa parte dos produtos fabricados pelas fábricas de tintas.
Foi a partir dessa escuta ativa do mercado e da análise minuciosa desses obstáculos que nasceu o agitador ARA-S – um equipamento projetado com base em evidências práticas, desenvolvido para transformar restrições em performance.
5: Como o novo design impacta diretamente a qualidade da dispersão?
Sua geometria foi projetada com precisão para eliminar os pontos clássicos de ineficiência que comprometem o rendimento durante a fabricação de tintas.
Combinando princípios avançados de engenharia de fluxo axial e radial de forma sinérgica, esse design inovador atua diretamente na redução de zonas mortas — áreas onde o produto permanece estagnado e perde qualidade ao longo do processo.
Essa integração estratégica dos fluxos favorece uma dispersão mais eficiente dos pigmentos, cargas e aditivos, promovendo uma mistura uniforme mesmo sob condições críticas, como alta viscosidade, formulações com alto teor de sólidos ou presença de resinas complexas.
Esse nível de desempenho é essencial especialmente para indústrias que precisam garantir repetibilidade, produtividade e estabilidade de cor.
Ao minimizar gradientes de concentração e evitar a formação de aglomerados, a hélice contribui para ciclos de produção mais curtos, menor consumo energético e maior aproveitamento dos insumos, o que impacta diretamente no custo final da tinta.
Em testes comparativos com misturadores convencionais, foi possível observar uma melhora significativa no tempo de homogeneização e na qualidade do produto acabado, tornando-se a escolha ideal para empresas que buscam padronização industrial sem abrir mão da eficiência.
Aqui está o gráfico comparativo de desempenho entre o Disco Cowles e a Hélice ARA-S conforme aumenta a viscosidade do fluido, além da tabela com referências de viscosidade em centipoise (cP) para diferentes tipos de tintas.
Abaixo destacamos uma tabela para compreensão de CP’s (densidades).
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